Design Responsivo e Mobile First, para mim, são a mesma coisa. Ou seja, Design Responsivo já passou, há muito muito tempo, e já temos o próximo passo definido e claro: Mobile First.
Algumas pessoas/empresas, enxergam além e aproveitam a dianteira para fazer melhores negócios e se preparar para o próximo grande passo. Por outro lado, outras empresas, ou pessoas, iniciam uma corrida por que enxergam um tsunami vindo em sua direção, ou por que o viu passar e agora precisam se reerguer para alcançar aqueles que estão adiante.
O Google entrevistou dezenas de executivos de marketing e agências sobre suas grandes prioridades e perspectivas para 2017. Isso resultou nas “5 questões que os profissionais de marketing devem se fazer em 2017”.
A última delas foi “Is my organization building for the mobile screen first?”. Considere a leitura e das outras quatro.
O que é Design Responsivo
É um conceito de desenvolvimento em tornar a interface e experiência do usuário em projetos digitais a se moldarem aos variados tamanhos de tela dos dispositivos.
Com a implementação do Design Responsivo você mantém um único site, uma única gestão de conteúdo, um único URL e o mesmo HTML para todos os dispositivos: computadores, tablets, celulares, leitores de tela e qualquer outra coisa.
O CSS é utilizado para detectar o tamanho da tela e assim adaptar a experiência do usuário e renderizar o website no melhor formato para o dispositivo em questão.
O conceito já é commodity e todo desenvolvimento para a web, no mínimo, deve considerar sua implementação.
O que é Mobile First
Mobile First é um conceito aplicado em projetos web onde o foco inicial da arquitetura e desenvolvimento é direcionado aos dispositivos móveis e em seguida para os desktops.
A técnica tem se popularizado cada vez mais entre os profissionais de marketing e tecnologia. E não é por menos, os números sobre Mobile no Brasil são expressivos.
Os números sobre Mobile no Brasil
Temos um número de conexões mobile no Brasil maior do que a população. As vendas de desktop caem ano após ano. As de dispositivos móveis crescem mês após mês.
As perspectivas sobre mobile no Brasil são consistentes e precisam ser levadas em consideração.
Diversas atividades cotidianas são realizadas através do mobile, são mensagens trocadas, vídeos assistidos, games jogados, transações bancárias efetuadas, serviços de mapas consultados e diversas outras.
Qual a grande dificuldade em adotar o conceito
Mindset.
Constatei isso na prática, através de horas de bate-papo, milhares de milhas percorridas e visitas enriquecedoras em mais de 130 agências digitas no Brasil inteiro em 2016. Foi uma experiência incrível!
Percebi que os diversos profissionais envolvidos em projetos digitais ainda tem dificuldades em pensar as soluções para os projetos.
A imagem abaixo ilustra bem a maneira correta de se pensar e aplicar o conceito de Mobile First.
O surgimento de novas tecnologias e recursos
Com todos caminhando para uma direção mobile é natural o surgimento de novas tecnologias para os projetos digitais.
Se falarmos do Google podemos considerar o AMP e o Progressive Web Apps. O primeiro é um recurso para carregarmos mobile extremamente mais rápidas do que atualmente.
Além do maior buscador da internet, várias plataformas também adotam o Accelerated Mobile Pages em seus mecanismos, dentre elas o Twitter, LinkedIn, Pinterest e várias outras
Se tratando do Facebook devemos considerar o Instant Article que segundo a rede social artigos compartilhados no Newsfeed com o formato implementado serão 10x mais rápido do que sites mobile padrão; conquistarão 20% mais leitura e terão uma taxa de abandono 70% inferior.
Conclusão
Estamos vivendo o momento, a hora é agora e precisamos considerar o Mobile First em tudo para facilitarmos a mudança. Mudar nunca é fácil, mas precisamos dar os primeiros passos.
Em fevereiro de 2017 lançamos o novo site da Apiki com o conceito de Mobile First. O próximo passo será este blog e todas as nossas próximas iniciativas.
Como estão suas iniciativas para esse novo cenário?
Excelente artigo Leandro, parabéns! Vou sugerir ao pessoal na agência que trabalho para termos a mesma visão.
Obrigado Rubens, manda um feedback depois sobre a evolução deles sobre o assunto.
Pode deixar!