Tem sido mais fácil conseguir uma boa performance de sites desenvolvidos em WordPress Headless do que nos projetos convencionais.
Um dos benefícios é poder ter uma estrutura com códigos back e front-end misturados, para serem otimizados.
Assim sendo, o trabalho de otimização é mais organizado, o que tem trazido resultados ainda mais convincentes.
Mas a análise estratégica para a melhoria efetiva de performance em WP continua se baseando nos três pilares a seguir:
- Servidor / Infraestrutura;
- Tecnologia / Desenvolvimento e
- Conteúdo / Integração.
Os pilares da performance em WordPress Headless
Vamos considerar, por ora, os pilares de Servidor / Infraestrutura e Tecnologia / Desenvolvimento.
Essa separação nos permite compreender melhor os desafios e adotar estratégias correspondentes a cada cenário.
Servidor / Infraestrutura
Temos dois pontos de atenção: a área administrativa e os endpoints da REST API.
Sobre a área administrativa, me refiro especificamente ao editor, o WP em si, e à quantidade de pessoas que irão atuar na gestão.
Quanto mais pessoas estiverem trabalhando simultaneamente, maior é o desafio de infraestrutura.
Essa equipe precisa ter uma resposta rápida às suas operações que estão ligadas diretamente ao banco de dados da aplicação. Ou seja, inserção, edição, atualização e exclusão de conteúdos diversos.
O esforço de performance estará centralizado no banco de dados, que precisa ser adequado ao volume esperado.
Em alguns cenários é possível ir além e trabalhar com uma replicação e estrutura com base de dados master e slaves.
A grande vantagem com estrutura Headless é que a concorrência de acessos, com os visitantes do site de uma forma geral, é centralizada unicamente nos endpoints da WP REST API.
Os retornos dessa API são JSON, um arquivo estático, portanto, podem ser cacheados e servidos mais rapidamente, com economia de recursos.
Para termos esse pilar colaborando ainda mais com a performance em WordPress Headless, podemos considerar o Redis, um banco de dados de chave-valor que armazena os dados com a durabilidade desejada.
Cada retorno em JSON das consultas a API será armazenado nessa estrutura. O purge precisa ser devidamente tratado para garantir a limpeza e atualização do conteúdo.
Tecnologia / Desenvolvimento
A camada de visualização em projetos Headless é inteiramente baseada em tecnologias front-end.
Essa camada será desenvolvida do zero e pode ter a concepção de performance desde o início.
Além disso, o servidor pode ser equipado com uma estrutura que ajudará no trabalho, como a adoção do IPv6, o protocolo HTTP/2, o servidor web NGINX, por exemplo.
É preciso ter cuidado com os frameworks utilizados. Me refiro, por exemplo, ao React, Vue.js, Angular e Bootstrap, considerando o carregamento somente dos arquivos do projeto.
Os demais, desconsidere.
Como serão arquivos a menos, haverá uma melhoria de performance.
Os assets também devem ser otimizados. Falo sobre os arquivos CSS, JavaScript, imagens e Fontes web.
Vale ressaltar que todos podem ser entregues com o GZIP aplicado.
CSS e JavaScript devem ser minificados para terem uma compactação e redução em seu tamanho.
As imagens precisam ser tratadas para eliminar todos os bytes desnecessários.
Como estamos tratando de arquivos estáticos, uma estrutura de CDN pode acelerar a entrega.
Ferramentas tradicionais podem ser utilizadas para medir a performance em WordPress Headless. São elas:
Melhor performance, mais tráfego
Em qualquer projeto web, performance será um ponto central.
Os usuários preferem uma aplicação otimizada, mais leve e com menor tempo de resposta para sua navegação.
Bom tempo de carregamento também vai lhe ajudar na preferência dos algoritmos do Google e Facebook, os grandes responsáveis por direcionarem tráfego para o seu site.
Como vimos, performance em WordPress Headless pode ser facilitada se o projeto, desde o início, for bem concebido.
Espero que aproveite as dicas. Qualquer dúvida conte comigo!