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Como eu produzi 4.028 ideias de posts para o blog da Apiki

Saiba como usei UGC (User Generated Content) para produzir ideias de posts para blog.
Escrito Por Leandro Vieira em janeiro de 2024 /6 min de leitura
Conteúdo escrito por humano

Quem produz conteúdo com regularidade enfrenta o desafio de produzir ideias de posts para blog.

Sempre foi um desafio, ainda mais quando a frequência de publicação é considerável.

Além de recorrermos aos processos criativos, sempre procuramos algumas ferramentas para gerar os insights necessários.

Com o advento do ChatGPT, e similares, elaborar ideias de posts ficou mais facilitado.

Mas eu tomei a decisão de não recorrer aos métodos criativos que sempre usei. Nem acessar as ferramentas que sempre me ajudaram. Eu queria ir além, fazer diferente e principalmente consultar quem mais importa: os milhares de usuários que acessam o blog da Apiki.

Com isso em mente, minha decisão foi recorrer a UGC, ou seja, User Generated Content que em tradução livre é Conteúdo Gerado pelo Usuário.

Mas antes de contar como eu produzi 4.028 ideias de posts para o blog da Apiki, deixa eu contextualizar quem não conhecia essa sigla.

O que é, por quê e como usar UGC (User Generated Content)?

O Conteúdo Gerado pelo Usuário, ou User Generated Content em inglês, surgiu em 2005 com o advento das comunidades on-line e suas incríveis possibilidades de diálogo.

Quanto falamos de conteúdo, estamos indo no sentido amplo da palavra, ou seja, textos, vídeos, fotos, infográficos, posts de blog, comentários e a lista continua.

Anos atrás, as plataformas de Blogs e CMS tiveram um papel muito importante nesse movimento. Bem como as redes sociais que deixou as coisas ainda mais fáceis, rápidas e interativas.

Profissionais de marketing, precisam conhecer esses conceitos e principalmente se perguntarem: por que eu deveria aplicar isso na minha estratégia? Como eu poderia tirar proveito?

No meu caso, eu considerei o uso do UGC para:

  • Facilitar para os usuários do blog da Apiki pesquisarem sobre o conteúdo que eles procuram;
  • Me certificar que temos conteúdos desejados por eles;
  • Saber o assunto que ainda não abordamos nas centenas de posts publicados;
  • Entregar ainda mais valor;
  • E claro, gerar conteúdo a partir dessa ação dos usuários. Por conteúdo, leia-se: termos pesquisados.

Google Analytics e a busca do WordPress

No artigo “Intenção de busca aprimorada com WordPress e Google Analytics” eu abordo tópicos bem relevantes e estratégicos em relação à combinação do Google Analytics e o mecanismo de busca do WP.

Na época, segundo a State of Search Brasil, o motor de busca do seu site era o mecanismo mais utilizado pelos usuários depois do Google.

Considere ler o post e se inteirar sobre:

  • Intenção de busca e suas categorias;
  • Buscas informacional;
  • Buscas transacional;
  • Buscas navegacionais;
  • Palavra-chave versus intenção de busca;
  • Como adaptar sua estratégia de marketing;
  • Como configurar o Google Analytics para registrar as buscas do WordPress.

Inovar para ir além

Eu poderia simplesmente configurar o Google Analytics para registrar toda e qualquer busca realizada no blog.

Sempre tivemos um formulário para essa finalidade e já tínhamos o GA ativo.

Mas como eu gostaria de um resultado expressivo e gosto de ir além.

Decidi modificar toda a home do blog e considerar nela somente um campo de pesquisa.

Logo, ao contrário de uma home clássica com posts em destaques, listagens, os posts mais isso, mais aquilo e etc, eu optei por inovar e fazer uma home de blog diferente.

Como se tratava de busca, o Google foi minha grande inspiração.

É claro que me baseei em dados de acesso, páginas mais acessadas, comportamentos dos usuários e assim tive confiança de realizar tal ousadia.

Dessa forma, apostei que poderia gerar consideráveis ideias de posts para blog.

As 4.028 ideias de posts para blog

O resultado veio. Com essa inovação eu produzi 4.028 ideias de posts para o blog da Apiki.

Print de relatório do Google Analytics demonstrando as 4028 ideias de posts que foram geradas

Agora é se debruçar sobre o relatório, refinar, analisar e extrair o que fizer sentido.

Volume não é sinônimo de qualidade.

Por hora, deixa eu compartilhar algumas questões bem relevantes sobre os aprendizados.

  • Um único termo foi responsável por 26.14% das buscas (oportunidade de negócio aqui);
  • Dezenas de palavras-chave tiveram a partir de 1% (assuntos que as pessoas mais buscam);
  • Centenas de palavras-chave sem posts relacionados (precisamos produzir conteúdo a respeito);
  • Consideráveis tentativas de ataques de XSS (sempre tem os engraçadinhos, risos).

Além disso, pensando em experiência do usuário, esse relatório também me permitirá:

  • Saber as palavras-chave que geram uma maior profundidade de navegação;
  • Consultar o que faz as pessoas gastarem mais tempo em nossa presença digital;
  • Cruzar essas informações com diferentes localizações, dispositivos, tamanho de tela e o céu é o limite.

Quando você vai além, o resultado te acompanha

A intenção desse experimento sempre foi gerar mais ideias de posts para o blog da Apiki.

No entanto, precisava ser ideias para gerar conteúdos que realmente fizesse sentido.

Resultado alcançado com sucesso. Além disso, ganhamos outras questões de extrema relevância num blog.

Print do Google Analytics demonstrando o comportamento do usuário quando ele realiza uma busca

Os usuários navegaram em muito mais páginas por sessão; um crescimento de mais de 300%.

Com esse resultado, tivemos o usuário com maior exposição a marca, aos nossos conteúdos e tivemos uma maior probabilidade de conversão.

O mesmo vale para o tempo de navegação, o qual cresceu mais de 10 vezes.

Tudo isso, além de ter gerado oportunidades incríveis, nos trouxe ainda mais insights para explorar no resign que está a caminho.

Conclusão

Sinceramente, eu prefiro considerar a opinião da multidão, e principalmente dos usuários relevantes, do que Inteligência Artificial Generativa.

Ambos tem o seu lugar, mas precisamos saber o momento certo de considerarmos a melhor ferramenta ou método.

A busca nativa do WordPress tem suas limitações. Caso você deseje ter um mecanismo mais poderoso se faz necessário investir numa solução mais robusta.

As opções são diversas e a escolha vai depender da sua disponibilidade de investimento e necessidade. Opções como customizações da busca via código, plugins de busca para o WordPress e engines profissionais de busca estão na mesa.

Espero que este post tenha te trazido inspirações para aplicar nas estratégias de marketing do seu negócio. E conte com a Apiki para te apoiar nessas implementações.

Agora, fala comigo. Você já teve alguma experiência, ou experimento, com a busca no WordPress e o Google Analytics?

Leandro Vieira

Uma das grandes referências de WordPress no Brasil, entusiasta e evangelista da plataforma. Fundador e CEO da Apiki, empresa especializada no desenvolvimento web com WordPress.
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  1. O texto trouxe reflexões importantes e provocou questionamentos que certamente levarei adiante.

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